Certificados de Calibração: como atender requisitos normativos e de clientes sem dor de cabeça

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Fabio Francisco de Assis

Fabio Francisco de Assis

Emitir certificados é uma atividade base dentro dos laboratórios prestadores de serviço de calibração. Mas, para que o certificado de calibração desempenhe seu papel com assertividade, é necessário atender alguns requisitos, sejam eles normativos ou dos clientes.

No artigo de hoje falarei sobre o desafio de estruturar e manter padronizada e emissão de certificados de calibração, e como o Metroex auxilia nesse processo.

O certificado de calibração é o seu produto final

Uma das principais atividades de um laboratório de calibração é a emissão de certificados, que, de forma física, apresentam o resultado de todas as etapas de vários processos e trabalhos realizados pelos diferentes setores do laboratório. Ou seja, o certificado de calibração é o seu produto final.

Por meio do certificado é que você mostra ao seu cliente a situação atual de um determinado instrumento ou equipamento. Desta forma, auxiliando na tomada de decisões com base nos resultados apresentados no documento. Um certificado organizado, bem feito e confiável, reflete um processo organizado, um serviço bem feito e resultados confiáveis.

Qualidade significa padronização

O Certificado de Calibração é um documento oficial, originado a partir da atividade de calibração. Esse tipo de documento pode ser emitido apenas por laboratório competentes (podendo ser acreditado ou não acreditado), atendendo padronizações da norma NBR ISO/IEC 17025:2017.

Por mais que cada laboratório tenha a sua metodologia e seu processo até chegar ao certificado, claro, seguindo os documentos normativos para isso, todos possuem a obrigatoriedade de apresentar informações padronizadas nos certificados.

Pense naquele prato do seu restaurante favorito, lembre do sabor dele e da forma de apresentação do mesmo. Imagine que cada vez que você vá ao restaurante, o prato venha apresentado de forma diferente, com quantidade dos produtos diferentes a cada vez que comer: uma vez com mais arroz, outra vez com mais carne, ou sem algum dos produtos que deveria constar.

Então, da mesma forma o laboratório também não pode emitir certificado toda hora de um jeito diferente, ora apresentando uma informação, ora não, em alguns os dados do cliente vem no início e em outros no final.

Como definir as informações que irão constar em meu certificado de calibração?

Bom, o requisito específico para esse controle na 17025:2017 é o 7.8 – Requisitos de Resultado. Nele são listadas as generalidades, itens comuns e específicos à relatórios de ensaios, certificados de calibração ou amostragem.

As principais informações destacadas nesse requisito são título, código único, data da calibração, informações do cliente e seus contatos, método utilizado, signatário, data da emissão, incerteza de medição, rastreabilidade, resultados, relato de conformidade, entre outros.

Quando o laboratório é acreditado, passa regularmente pelas auditorias de manutenção da acreditação. Nessas auditorias podem surgir sugestões para sempre evoluir o certificado e estar em conformidade com a norma. Se o laboratório não é acreditado, cabe exclusivamente a ele controlar a padronização e organização das informações.

Os desafios da padronização dos certificados de calibração

O desafio de muitos laboratórios é saber se os certificados estão com as informações necessárias e suficientes para atender os requisitos e, além disso, sentem uma certa insegurança devido à padronização dos certificados, pois é difícil garantir que tenham sempre a mesma estrutura.

Utilizar planilhas ou documentos editáveis intensifica essa insegurança, pois além de serem vários modelos, um para cada tipo de equipamento, sempre depende de uma interação humana para formatação e inserção das informações. Desta forma, isso aumenta o risco de erros.

Mas não basta ter um software!

Ao investir em um sistema que não permite ter controle e autonomia para customizar os certificados de calibração pode contribuir em vários desafios do laboratório. Entretanto, em relação aos certificados, acabará não solucionando o problema completo.

Isso acontece porque há uma necessidade muito grande de o laboratório ter autonomia para trabalhar nos modelos de certificados. Tanto, para estarem aderentes à requisitos da norma, quanto para serem flexíveis aos pedidos dos clientes.

Por exemplo, hoje há uma alta demanda de terceirização do controle de critérios de aceitação. Ou seja, o dono do equipamento terceiriza esse controle com o laboratório, e passa a exigir que, no certificado de calibração, venha o resultado juntamente com um relato de aprovado ou reprovado. Isso de acordo com o critério de aceitação do processo ao qual o instrumento pertence.

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