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Glauci Roque

Glauci Roque

Dia 08 de março é o dia internacional das mulheres. Para entender a importância dessa data, independente da área, precisamos entender primeiro nossa história. Não é de hoje que a luta por igualdade acontece e vem ganhando cada dia mais espaço entre nós mulheres.

Esse artigo tem como objetivo celebrar nossas conquistas, parabenizar as mulheres em sua evolução metrológica e também nos dar mais uma razão para persistimos na luta por igualdade.

Uma história para celebrar e um motivo para lutar

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas. 

Anos se passaram e somente após algumas lutas, conferências, primeira guerra, mais precisamente em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

Essa vitória tem apenas 44 anos, pouquíssimo tempo tendo em vista que ainda sentimos o peso dessa diferença. Um número impressionante relata que 8,5 milhões de mulheres deixaram seus trabalhos no período da pandemia.

O empregador prefere manter os homens empregados para não ter que lidar com algumas ausências necessárias de mulheres que são mães, além disso o salário do homem, na grande maioria das famílias, ainda é maior que o da mulher. Isso em todas as áreas e na metrologia não é diferente. 

Em uma pesquisa recente, publicada em janeiro de 2021 pelo site Salário, os homens ocupam 83% dos cargos de metrologistas, e para técnico de instrumentação industrial 88,2% e uma diferença salarial em média de 31%.

Isso mesmo, homens ganham até 31% a mais que as mulheres na área de metrologia. Isso é um motivo mais que suficiente para continuarmos e persistirmos em nossa luta por igualdade.

Mulheres em ação na metrologia 

Aqui, nesse blog, tem um artigo incrível falando a respeito de mulheres que contribuíram e ainda contribuem para a área. O artigo da Gabrielle Pessute é incrível e conta muitas histórias, inclusive a minha.

Para mim, algumas mulheres são inspiradoras! Cito aqui algumas colegas as quais eu acesso bastante conteúdo para obter mais conhecimento no assunto:

Maria Helena Savino é proprietária da Lince Consultoria de Treinamentos e especialista em qualidade e da norma ISO/IEC 17025:2017. A Lince tem mais de 20 anos no mercado e a Maria Helena é a cabeça por trás do primeiro Congresso Brasileiro de Qualidade em Laboratórios Online. O canal dela no Youtube tem diversos vídeos com conteúdos excelentes sobre a 17025 e dicas de gestão para laboratórios.

Paula Setton é proprietária da Setton treinamento em sistemas de gestão que desde 2001 vem desenvolvendo diversos trabalhos de treinamento, consultoria e auditoria internas nas normas de sistemas de Gestão, em aproximadamente 300 empresas. Além da 17025:2017, a Setton presta consultoria em outras normas também e a Paula comanda o canal DESCOMPLICALAB, que também possui vários vídeos com excelentes conteúdos voltados à Gestão da 17025:2017, incluindo um sobre gestão de riscos que é muito esclarecedor.

E não podia deixar de falar da Ana Cláudia Marquardt, aqui da FORLOGIC-METROEX, que aplica todo o seu conhecimento matemático em programações excelentes que facilitam e agilizam nosso dia a dia. Como eu sempre digo, o pessoal do Metroex é uma extensão da minha equipe, e sempre conto com a agilidade da Ana na automação de melhorias. Além de matemática é escritora e tem vários artigos aqui no Blog Metroex. É um prazer imenso tê-la na minha equipe.

Entre as dificuldades escolha o amor

De acordo com as pesquisas relatadas nesse artigo, não é fácil ser uma mulher metrologista mas existe esperança. E essa esperança vem dessas mulheres inspiradoras citadas acima. São mulheres que nos mostram que é possível fazer o que se ama.

Os números mostram que ainda é um universo masculino, porém hoje minha equipe de laboratório e gestão 17025 é formada 100% por mulheres. Nada contra os homens, muito pelo contrário, nosso corpo técnico é formado em sua grande maioria por homens altamente competentes e qualificados, mas é um dado interessante que me dei conta ao escrever esse artigo. Em uma realidade onde somos minoria, eu tenho comigo profissionais mulheres extremamente competentes que ajudam a conduzir os laboratórios e contribuem com melhorias nos processos.

Deixo aqui minha homenagem à elas, Thaisa, Valquiria, Santana e Jéssica.

Acredito que no dia internacional das mulheres, o importante mesmo é nos inspirarmos através da história dessas mulheres e seguirmos firmes, defendendo nosso propósito que é contribuir e trabalhar para uma área escolhida com muito amor.

Fontes: Youtube; Nova Escola; Folha de São Paulo; Salário.

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